Nova avaliação da situação climática será realizada em 72 horas.
Neste domingo, DF teve dia mais seco do ano, com umidade de 16%.
A Defesa Civil do Distrito Federal anunciou nesta segunda-feira (3) que vai manter o estado de atenção por causa da baixa umidade relativa do ar. Uma nova avaliação quanto ao estado de atenção e a necessidade de novas medidas será divulgada em 72 horas.
O estado de atenção foi decretado na última sexta-feira (31). Esta é a segunda vez no ano em que o DF entra em estado de atenção por causa da baixa umidade. A primeira determinação em 2012 ocorreu em 27 de julho.
No domingo (2), o Distrito Federal teve o dia mais seco do ano, com umidade de 16% e temperatura máxima de 30,9º C. Nesta segunda, de acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade vai variar entre 50% e 15%. A temperatura máxima é de 31º C e a mínima de 16º C.
Segundo a Defesa Civil, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que a umidade relativa do ar ideal é de 60%. A OMS recomenda a decretação do estado de atenção quando os índices ficam entre 20% e 30%.
Recomendações
Veja as recomendações da Defesa Civil para amenizar os efeitos da seca.
Nas escolas
• Manter bebedouros, inclusive de emergência (potes e garrafas) em número acima dos já existentes, com boas condições de higiene e qualidade da água;
• Perguntar com frequência (a cada 20 minutos) se algum aluno está com vontade de beber água;
• Estar atento aos alunos com ânimo abatido ou queda rápida de rendimento e comunicar a direção da escola;
• Estar atento para detectar crianças enfermas, principalmente naqueles quadros com perda de líquidos (febril, diarreia, gripe, tosse etc.);
• Manter as salas de aula com a máxima ventilação possível;
• Nas salas de aulas muito aquecidas pelo sol e com pouca aeração, planejar atividades externas intercaladas e sugerir o rodízio de salas para que os mesmos alunos e professores não permaneçam muito tempo naquelas condições;
• Recomendar a merenda com alimentos mais úmidos e leves, de fácil digestão;
• Recomendar aos alunos menores que levem copos à escola;
• Criar oportunidade para que as crianças umedeçam as narinas e a face, pelo menos uma vez no período;
• Promover reuniões com os pais ou responsáveis, se possível com apoio de um médico ou agente de saúde dos organismos locais da Secretaria de Estado de Saúde, orientando-os sobre procedimentos domiciliares para prevenção da desidratação;
• No caso de desmaios, tonturas, cãibras e mal estar, paralisar de imediato a atividade do aluno, umedecer as têmporas, face e narinas e providenciar atenção urgente do médico ou agente de saúde. Comunicar aos pais do aluno e recomendar providências;
• Manter elevada vigilância de higiene no ambiente escolar, pátios, sanitários e salas de aula;
• Umedecer diariamente, se possível, o piso das salas de aula e pátios cimentados ou cerâmicos, esparramando 02 (dois) baldes de água em cada sala, aproximadamente;
• Acompanhar com maior atenção às crianças com aspectos de aparente desnutrição;
• Observar e recomendar às crianças que usem vestimentas adequadas à temperatura do dia ou da hora da aula. Note que a temperatura deverá elevar-se a partir deste período do ano e que nas últimas aulas do turno da manhã e primeiras do turno da tarde estará mais quente;
• Promover atividades educativas com alunos em torno do assunto desidratação, relevando a higiene pessoal do ambiente e dos alimentos. E dando uma maior atenção aos procedimentos para amenizar os efeitos da baixa umidade do ar.
População em geral
• Evitar aglomerações em ambientes;
• Aumentar a ingestão diária de líquidos, independentemente de apresentar sede ou não. Beber pelo menos seis copos d'água de tamanho médio;
• Evitar os banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele.
• Pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos seis vezes ao dia. Esse procedimento evita o ressecamento nasal e a ocorrência de sangramento;
• Evitar ligar aparelhos de ar-condicionado, que retiram ainda mais a umidade do ambiente;
• Colocar toalhas molhadas e bacias com água nos quartos durante todo o dia. Isso ajuda a manter o ar ambiente mais úmido;
• Trajar roupas adequadas às condições do tempo. No calor, usar roupas leves e, se possível, de algodão;
• Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
• Evitar exercícios físicos no período compreendido entre 10h às 17h. Neste período, a insolação e evaporação atingem seus índices máximos;
• Usar cremes hidratantes ou óleo vegetal em abundância para evitar o ressecamento da pele;
• Optar pelo uso de sombrinha ou guarda-chuva no período mais quente.
• Os pequenos merecem cuidados ainda mais especiais, pois têm a pele mais sensível e vulnerável. A hidratação é essencial, principalmente de dentro para fora com a ingestão de bastante líquido. Os pais precisam garantir que precisam redobrar os cuidados para garantir que as crianças estejam sempre bem hidratadas.
• Os idosos, suscetíveis a problemas respiratórios, também exigem atenção.